O que é a dor

Os utentes com disfunções reumatológicas e músculo-esqueléticas, como lombalgia ou cervicalgia, na maior parte das vezes, têm a sua própria interpretação da dor que experienciam, desenvolvendo crenças, atitudes e comportamentos de acordo com essa mesma interpretação.

Uma postura negativa no entender da dor, contribui para a manutenção da mesma e/ou dificulta a recuperação. A maneira como alguns utentes interpretam a dor pode ser difícil de modificar, mas não é estática, e nesse sentido pode ser importante a intervenção de um fisioterapeuta.

Lidar com a dor

Lidar com a dor

Na PhysioRheuma, após a avaliação inicial das crenças relativas à dor e expetativas referentes à intervenção, a fisioterapeuta verifica o entendimento atual do utente relativamente à sua dor. Se a compreensão do utente não facilitar o aumento dos níveis de funcionalidade, o fisioterapeuta irá criar estratégias para assegurar que o utente desenvolve uma nova forma de lidar com a dor. Isto vai permitir a adoção de respostas adaptativas da sua parte.

Este debate sobre o entendimento da dor e os seus níveis de atividade são importantes para validar a experiência do utente e estabelecer uma relação empática com o profissional, facilitando o trabalho conjunto e a obtenção de resultados positivos.

De acordo com as recomendações atuais, pretende-se que a abordagem educacional contribua para a mudança comportamental, de forma a incentivar o papel ativo do utente no tratamento e promovendo o desenvolvimento de competências específicas para a sua própria gestão da dor.

Benefícios da fisioterapia na compreensão da dor

  • Perceber que existem razões neurofisiológicas para a manutenção da dor;
  • Compreender o poder dos seus próprios pensamentos e emoções na gestão da dor e o seu papel no impacto funcional;
  • Saber que os aspetos psicossociais e respostas comportamentais podem contribuir para a manutenção ou alívio da sua dor;
  • Entender o papel do movimento na melhoria da sua condição clínica e a importância de graduar a “quantidade” de movimento realizado;
  • Analisar estratégias específicas para aumentar os seus níveis de atividade;
  • Compreender o impacto do seu nível de condição física na gestão da dor.